Vidas Inocentes




Quantas vezes terei que gritar sem ser ouvida?
O que eu preciso fazer pra você se tocar que eles sofrem?
Quantas noites terei que dormir aguentando o fracasso?
De mais uma vez acordar sabendo que meus irmãos continuaram sendo degolados...

O que eles te fizeram?
Por que tanto ódio?
Você gosta da sua liberdade?
Você gosta de viver?

Me parte o coração saber que nesse momento eles estão presos
e que depois não passaram de um pedaço de carne
Pra satisfazer seu paladar
Puro egoísmo
Muitos enlouquecem sabia?
A morte é a única certeza
E como eu queria todos eles vivos nesse momento

O que posso fazer pra te convencer?
Os meus amigos estão sangrando
Isso é tão desesperador
Quando vocês machucam eles, acabam por me machucar também
Eu não gosto de sofrer
Nem eles
Você gosta?

Vidas inocentes clamando pelo o amor
Seres que nunca te machucou
Eles sentem frio, fome, desespero. desprezo
E eu sou tão pequena contra esse sistema
De morte e dor
Por isso, eu te peço, por favor!
Seja mais um a lutar com amor,
Vamos gritar, protestar, fazer o que for...
Até que TODOS sejam livres.

Elen Abreu                      
                                                                                                                           

                                                                                                                           SEJA VEGANO!


2 comentários:

Lucas - Blog: Overture disse...

Depois de ler pela terceira vez, fiquei um tempo imenso meditando nessas linhas, nesse poema tão desesperado, nessa voz tão contundente de uma alma tão sensível e aberta para a vida, para todas as vidas de todos os seres. Já te admirava demais. Não sei calcular o quanto se multiplicou.
Muito mais do que um rosto belo (que, deveras, tu és), tu és uma alma de rara beleza!
Um poema encantador! Muito, muito, muito belo!
Beijosssssss, moça

Lucas - Blog: Overture disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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