Pés entrelaçados. Não consigo caminhar, vesti a roupa ao contrário, não consigo ajeitar, joguei o cabelo pro lado, uma preguiça de me arrumar, conversei com o silêncio, ele nada sobe me explicar. Me joguei no chão do quarto, me afundei no sofá baixo, respirei fundo o vazio que me assola na rotina do cansaço. Olhos que parecem mais cachoeira, jorram aguá sem parar, um desperdício para o planeta que no futuro breve por aguá matará, mas ninguém faz questão, só querem desfrutar, banhar na aguá boa, se saciar, pra depois pegar as malas e coração dela cortar.
Olham seu rosto, elogiam seu cabelo loiro, que movimentam com o balançar do vento e com a rotina agitada da menina mulher, que não mede esforços pra ser quem é. Assim dolorida, sofrida, que sabe o que quer. Sua vida é como um balanço, vai pra lá e pra cá, mas uma hora alguém cansa e para de balançar, a menina então cai e tem uma dificuldade louca pra levantar, passa dias perambulando, morta viva, não tem razão pra continuar, mais sei lá porque diabos ela não desiste e tira forças de onde não podia imaginar.
Suas lágrimas sempre secam, ninguém chega a tempo de impedir que elas caiam e banhe seu corpo, na verdade ninguém chega a tempo de nada, ninguém percebe e ela morre no sufoco, uma defesa natural, um instinto animal, ela sabe sobreviver, mas o que ela mais queria era alguém pra lhe entender, uma palavra de carinho que lhe fizesse compreender que a vida tem dessas coisas, que ela não precisa morrer. Olham o véu, mas ninguém quer ver o que tem embaixo, preferem encarar então a menina do sorriso falso.
Olham seu rosto, elogiam seu cabelo loiro, que movimentam com o balançar do vento e com a rotina agitada da menina mulher, que não mede esforços pra ser quem é. Assim dolorida, sofrida, que sabe o que quer. Sua vida é como um balanço, vai pra lá e pra cá, mas uma hora alguém cansa e para de balançar, a menina então cai e tem uma dificuldade louca pra levantar, passa dias perambulando, morta viva, não tem razão pra continuar, mais sei lá porque diabos ela não desiste e tira forças de onde não podia imaginar.
Suas lágrimas sempre secam, ninguém chega a tempo de impedir que elas caiam e banhe seu corpo, na verdade ninguém chega a tempo de nada, ninguém percebe e ela morre no sufoco, uma defesa natural, um instinto animal, ela sabe sobreviver, mas o que ela mais queria era alguém pra lhe entender, uma palavra de carinho que lhe fizesse compreender que a vida tem dessas coisas, que ela não precisa morrer. Olham o véu, mas ninguém quer ver o que tem embaixo, preferem encarar então a menina do sorriso falso.
Elen Abreu
5 comentários:
Assim é a vida. Muito bom seu texto. Um lindo domingo pra você, beijos.
нєllєи Cαяoliиє disse...
Xarázinha,Querida!
Que saudades desse cantinho!
e essa música perfeitaaaaaaaa?????
Ameiiiiiiiii,escolha ótima ;)
Sobre o texto,infelizmente é a vida..."Olham o véu,mas ninguém quer ver o que tem embaixo" pois é!
Parabéns pelo texto,Querida!
Olá, de extremo bom gosto seu blog, cheio de harmonia e encantos, agora sigo você, adoraria se me desse a honra de tela em meu blog, sera muito bem vinda, com td carinho Mansur
Adoro ler tuas palavras..
Passo sempre por aqui.. ;D
Um bom final de semana pra vc, pessoa especial!..
muito lindo seu texto,que maravilha Elen,gostei muito e obrigada pela visita,bjos.
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