Se ele soubesse o que sentia, não ousaria se quer respirar perto de mim, não ousaria se quer olhar nos meus olhos grandes e castanhos, se ele soubesse, não ousaria aproximar a pata dele imunda do meu rosto belo e macio. Chamá-lo de monstro, sem coração, ignorante seria elogio em meio a tantas palavras cruéis que eu ainda pretendia dizer-lhe. Mas respirei fundo e calei, mas minha mente sabia minha vontade: queria acabar com ele.
Elen Abreu
2 comentários:
Háoutras saídas, outras mentes e cabeças diferentes, que não violentas. Que amam e se deixam amar. Que choram, riem, torcem, acariciam. Enfim, nem tudo está perdido.
É complexo, pois as vezes para criar estes monstros basta a pessoa ser real e dizer que nos amam...
Fique com Deus, menina Elen.
Um abraço.
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