Último grito
Te olhei
Eu era frio e sangue
Sopro e gelo
Te olhei encolhida no chão
Não assumi erros
Te olhei
Eu era indiferença e olhos já cansados
Esperando você cruzar a porta
Não abracei o chão
Mas era como se uma ponte tivesse acabado de partir
Arrancando meus sonhos
Na mudez da minha face
Na embriagues da minha pele
Na morbidez dos meus sentidos
O que mais doía era se acostumar
O que mais incomodava era não conseguir chorar
Eu engoli a seco
Meu último grito
De possibilidade de amor.
Elen Abreu
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário