Poemas incuráveis


Tudo bem.
Eu tenho esse meu jeito, eu já aceitei.
De lembranças doentias e poemas incuráveis.

Ontem eu fui dormir feliz, querendo dividir minha alegria com você
Talvez, eu te beijasse mais intenso
Sim, isso é possível.
Não!
Não é loucura minha
Era só a vontade de cuidar que era absurda
Mesmo quando eu não procurava
eu te queria  todos os dias

Eu sei, meus olhos não metem
Você sabia
E isso tranquiliza minha mente
Virar memória e ser memória não me convencem
Quando lembro nossas tardes que passavam em um segundo

Eu sei que eu fui mais do que eu poderia ser, talvez o erro.
Mas nada faz eu me arrepender.
E  agora vou sair na rua, sem chance nenhuma de esbarrar em você...

Foi quando eu quis mais uma vez que a gente fosse parte daquilo que a gente nunca foi, e nunca seria também.

Elen Abreu


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