Pluma flutuante




Na calada da noite se faz pó de de um livro distante, toda sem jeito ela vai meio que flutuante, passeia por universos agonizantes, de passo em passo ela acha a aguá de beber, uma forma de se render, se entrega como tem de ser, feito pluma flutuante no jardim encontra o chão, ela encontra a poesia nas mãos.

Se torna outra, mas não sai de si, atrevida, doma a situação, concilia as facetas da sua imaginação. Se inspira com vento que vem lento, com frio que se espalha feito chama, com o silêncio que grita por dentro, com a lua que quase toca o chão, com a força da sua imaginação, com o cantar dos grilos, com a solidão.

Elen Abreu

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