E as loucuras





As loucuras que ela cometia, era pra se sentir mais viva, mais no final,  sempre percebia que acabava ficando mais morta, mais longe de tudo que ela procurava. Ela sabia o caminho certo, menos imundo, mas ela não queria seguir, tinha sede, e por essa sede ela se arriscava tanto, mesmo sabendo todos os perigos do último gole, ela seguia em frente. Sem saber o porquê, mais ela precisava seguir, mesmo que tudo colaborasse para mais uma noite de insônia, um coração sangrando, a cabeça latejando. 

Era sempre igual quando o sol começava a raiar, ela se via mais morta, menos sua, queria um saco para enfiar a cabeça e começar a lembrar as verdades sujas. Mais ela tinha certeza de quem era ela, por isso não se desesperava tanto, não sangrava tanto, não morria tanto. Então, eu percebia um risizinho no canto da boca querendo sair, saia pela a sede saciada, mais na maioria das vezes, saia para não ter que jorrar outra lágrima e para mais uma vez não ter que morrer de novo.

Elen Abreu

6 comentários:

Ana Eliza :) disse...

-

Adoreei esse amiiga. Ficou ótimo (:
Te amo @bsoluta! ♥

Elen Abreu disse...

Te amo muito tb meu amor!

Anônimo disse...

Oi, Elen. Saudações Literárias
Voltei e continuo gostando.
Valeu pela visita e comentário.
Volte outras vezes.
Abraços de luz.

Karine Melo disse...

Obrigada pela visita e por seguir.. também já estou por aqui, flor!

Tens lindas palavras, parabéns!

beijo.

Daniel Savio disse...

Talvez não seja a interpretação certa, mas não seria para chamar a atenção de alguém especial?

Hua, kkk, ha, ha, momento eu sendo o chato inoportuno...

Fique com Deus, menina Elen.
Um abraço.

Elen Abreu disse...

Na verdade nem eu sei,hehe!
Acho que era sede de viver msm,sair aprontando por ai!
Claro que não esta sendo chato ,comente sempre q quiser e gostar!
obrigado pelo carinho!
fique com Deus

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